quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A pessoa errada...

Li um texto de Luis Fernando Verissímo que chamou-me a atenção pela simplicidade com que ele descrevia a pessoa perfeita na pessoa errada ... buscamos tanto, escolhemos tanto e quando alguém tira nosso fôlego acreditamos que encontramos a pessoa certa... será??? Será que existe uma pessoa certa para a gente????

Descobri que as pessoas certas na minha vidas são na verdade duas... duas intrusas que surgiram na minha vida sem pedir licença para entrar no meu mundo e mudar todo o meu rumo!!!! Colorir minha estrada e me fazer acreditar que vale a pena AMAR... mas amar com toda a sua intensidade e pretensão!

Amar despindo a alma, sem medidas, sem respostas e cobranças, sem arrependimentos... Amar por ter encontrado seu significado mais profundo e verdadeiro... Amar quem explicou o mundo para mim...
E as minhas tem nome e sobrenome... Maria Fernanda e Giulia

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A tal da felicidade...


Hoje acordei com a imensa vontade de sorrir... pois há tempos não sinto esse prazer de dentro da alma. Depois de um dia de muito sol resolvi sentar-me a cama e fazer um blog... olhei a minha volta...dei mil voltas... e pensei: o que escrever? Desde que me entendo por gente sempre gostei de traçar linhas a descrever minhas aventuras, meus desencontros, meus amores, minha solidão velada, ah... sempre gostei foi de escrever fosse lá o que fosse!!

Vivo em busca de uma coisinha tão singela e de tão fácil acesso... a tal da felicidade!!! Um sentimento intangível, mas que vivemos a sonhar e a correr atrás da sua simplicidade(rs) e a tentar encontrá-la num outro alguém... como se fosse possível. Vivemos nos arranhando, nos encontrando, nos perdendo, desejando encontrar.. talvez em sonhos, quem sabe... a alegria de viver. Certa vez ouvi de um amigo que nossos sonhos são a manisfestação dos nossos desejos mais profundos... sonhamos então porque precisamos acreditar que viveremos a plenitude dos nossos desejos e pensamentos.

Por toda a vida, desde pequenina, fui moleca e travessa, talvez por medo de enxergar a realidade que me esperava... Talvez por saber que a vida adulta não seria assim tão fácil... mas aprendi e continuo aprendendo a retirar de mim os espinhos da alma e a viver... tem dias que acordo observando as mariposas... tão cinzas quanto elas mas tem dias que sorrio de observar a leveza de uma borboleta ... tão colorida e frágil...

Vivo assim entre o cinza da mariposa e o colorido da borboleta... entre espinhos e mel... buscando de dentro... lá no fundo da alma a leveza e a alegria de ser feliz...